Autoridades moçambicanas continuam a prestar apoios as vítimas das calamidades no país



Os “estragos”  humanos e materiais já causados pelo tempo chuvoso
Em uma semana, subiu de 28 para 45 o número de pessoas que morreram como consequência da época chuvosa 2019/2020. Ainda no mesmo período, 66 pessoas ficaram feridas e pouco mais de 65 mil pessoas foram afectadas pelo mau tempo.

Faltam dois meses para o seu fim, mas a época chuvosa 2019/2020 já deixou rasto de destruição e luto nas famílias moçambicanas. Aliás, o mau ainda não deu tréguas e constitui motivo de preocupação.
É que se há uma semana tinham sido reportados 28 óbitos, este número disparou situando-se, agora, nos 45.
Deste número, Zambézia continuar a liderar com 31 óbitos, seguido da província de Maputo com 6, Sofala com 04, Manica e Niassa com apenas 02 óbitos cada. As descargas atmosféricas, desabamento de residências e arrastamento pelas águas são apontados como sendo as causas das mortes.

Os dados do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades apontam, ainda, para uma subida do número de pessoas e famílias afectadas. Em sete dias, por exemplo, cresceu de 58. 851 para 65.852 o número de  afectados pelo mau tempo, um aumento de 7.031 pessoas.
Além de danos humanos, as várias infra-estruturas sociais e alguns meios de transporte não escaparam à fúria da natureza.
O número de casas parcialmente destruídas subiu de 7.673 para 8.205 enquanto as que ficaram completamente destruídas viram seu número aumentar em 255, ou seja, de 2.589 para 2.844. As casas inundadas também aumentaram de 1.504 para 2.409.
E a menos de uma semana para o arranque do ano lectivo 2020, os dados do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades revelam um aumento de salas destruídas de 629 para 639 e o número de escolas afectadas mantém-se nos 47.
Igualmente, mantém inalterado, o número de unidades sanitárias (10), embarcações (68) destruídas pelo mau tempo.
Diante deste cenário, o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades já identificou em todo o país 522 locais para abertura dos centros de acolhimento com capacidade para 186.766 pessoas.

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